Sidnei Nogueira

São Paulo, Brasil

Mo wa! Eu existo. Eu sou um menino negro cheio de ideias na cabeça, com um lápis e um caderno nas mãos. A palavra é meu coração e ela me significa e significa o mundo para mim. Nasci com apenas oito meses de idade e pesando um quilo, e os meus ancestrais me pegaram no colo imediatamente para me salvar. Eu quero ser cura e tenho seguido neste propósito. Sou filho de Joesia, do Orixá Oyá, e Plácido de Ogum — filho dos ventos com ferro. Este sou eu e você poderá me conhecer mais um pouquinho por meio desta história sobre a menina dos cabelos d’água.

3 perguntas para Sidnei Nogueira

Quem é a pessoa que te influencia a escrever e por quê?

Eu tenho três grandes inspirações para escrever: uma professora de português da terceira série, professora Senni — ela estimulava e valorizava a comunicação e escrita dos alunos e eu me lembro que ganhei um concurso de composição com a redação “uma bolha de sabão solta pelo mundo”; meu pai também, embora analfabeto, Pai Plácido, fazia questão de folhear o caderno dos filhos e valorizar os nossos estudos; e, finalmente, as crianças de terreiro. Gosto de escrever pensando nelas, criar para elas e estimular a sua imaginação e os seus sonhos.

O que você diria para um amigo de infância com quem não tem mais contato?

Obrigado por acreditar em mim e por ser meu amigo. Obrigado por se somar a mim e trazer alegria para o nosso mundo com nossas travessuras e risos soltos.

O que você gosta de fazer para passar o tempo?

Eu gosto de ler e escrever; gosto de longas conversas com mamãe no café da manhã; gosto de dançar Candomblé e adoro dar aulas e palestras; gosto de contar histórias e estórias. Gosto de ser gentil e viver com alegria.

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