Satoshi Kitamura

Japão

Satoshi Kitamura nasceu em 1956, em Tóquio. Quando criança, o desenho já era um hábito, e foi na leitura de histórias em quadrinhos que encontrou uma primeira inspiração para a carreira de ilustrador e escritor. Vencedor de diversos prêmios, colaborou com inúmeras publicações e é autor de mais de vinte livros, entre eles "O chapéu maravilhoso de Mila" (Galerinha Record, 2013) e "No sótão" (Pequena Zahar, 2017), em coautoria com Hiawyn Oram.

3 perguntas para Satoshi Kitamura

Como é um dia na sua vida?

Normalmente eu acordo por volta das 4 ou 5 da manhã e começo a trabalhar antes mesmo do café da manhã. Depende um pouco do que estou fazendo no momento: passo o dia todo desenhando se estou trabalhando em um livro, ou trabalho com madeira se estou fazendo esculturas.

Poderia nos contar sobre uma criança que te inspirou ou te inspira?

Meus livros chamados "Captain Toby" e "Lily takes a walk" foram dedicados a Toby e Lily, que são filhos de amigos meus. Nós moramos na mesma casa quando eles ainda eram pequenos, e às vezes eu cuidava deles. Então acabei usando seus nomes para os livros em que eu estava trabalhando na época. Nunca tive crianças específicas como inspiração, como a Alice para Lewis Carroll, mas as conversas que tenho com elas quando faço palestras e oficinas em festivais ou escolas certamente me inspiram muito.

Quais características da sua personalidade quando criança permanecem parte de você?

Eu não acho que mudei muito. O que eu aprendi conforme fui envelhecendo é que às vezes podemos aprender coisas a partir das nossas próprias experiências, ainda que você continue sendo a mesma pessoa. Eu costumava pensar que me tornaria mais sábio quando fosse mais velho, mas não foi o que realmente aconteceu. Eu diria que continuo sendo mais ou menos a mesma pessoa que eu era quando criança, mas não me importo tanto com isso porque ainda sinto animação e energia quando começo algo novo.

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